Vento / ação variável principal NBR 6122:2019
Exemplos típicos de onde encontramos o vento como ação variável principal, podemos citar: Torres de transmissão, silos, reservatórios elevados, prédios muito esbeltos etc.
De forma intuitiva, conseguimos compreender essas estruturas como sendo aquelas construções em que o vento tem grande preponderância na carga final. Neste tipo de construção, a norma nos permite majorar a tensão admissível de nossos elementos de fundação.
Pela versão da NBR 6122 de 2010, podíamos majorar a tensão admissível nas fundações em 30%, quando a ação variável principal atuante na estrutura fosse o vento.
Essa majoração é permitida exatamente porque, na combinação das ações, o vento é então considerado, contudo, este não vai estar atuando de forma permanente, ele pode ter uma atuação da vida útil da estrutura bem espaçada, principalmente, quando falamos de rajadas de ventos extremamente fortes.
Na versão atual esse valor mudou, atualmente, quando se verificar que o vento é a ação variável principal, pode-se majorar a tensão admissível em até 15%. Reduziu-se pela metade.
Esse tema foi debate em muitas rodas de conversas, entre profissionais, discutindo a validade ou não da redução.
O que se pode afirmar, que agora é normativo, e a mesma fundação que tinha o vento como ação variável principal dimensionada a luz da NBR 6122 de 2010, hoje provavelmente não passaria nos cálculos.
Portanto, se atente a esta mudança. Em breve no canal, traremos cálculos exemplificando como identificar essas variações.
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